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Etarismo no Mercado de Trabalho: desafios e oportunidades

No cenário contemporâneo do mercado de trabalho, em meio a rápidas mudanças e competição acirrada, surge uma preocupação constante: o etarismo.

O assunto ficou ainda mais evidente no início de 2023, quando uma universitária de 40 anos que cursa biomedicina, em São Paulo, sofreu etarismo de três outras alunas mais novas. 

Veja:

Esse tipo de preconceito, muitas vezes é invisível e subestimado, mas possui efeitos profundos, especialmente para as mulheres, representando uma barreira considerável em nossas vidas pessoais ou no progresso profissional, como era o caso da estudante de biomedicina que busca uma carreira no ramo. 

“Em suas mais diversas formas, com vieses explícitos ou inconscientes, a discriminação etária ainda está enraizada na sociedade e no mundo corporativo.”, afirma Mauro Wainstock, colunista do Exame sobre mercado de trabalho e etarismo.

Mauro Wainstock, 55, possui mais de 30 anos de experiência com o mercado profissional, sendo LinkedIn Top Voice, sócio-fundador da consultoria HUB 40+ (diversidade etária) e nomeado “Influenciador de RH” pelo “RH Summit”, o maior evento de RH da América Latina. Além disso, Mauro é “TOP 100 People”, pela Feedz/TOTVS, e “Líder Inovador em Saúde” pela HIHUB.TECH CEO Summit.

Este artigo abordará o conceito de etarismo, identificando sua presença no mundo profissional através dos conceitos de Mauro Wainstock, e investigará como o setor imobiliário pode servir como um espaço acolhedor e inclusivo para profissionais de todas as idades com os relatos de nossas franqueadas, Renata Guerra e Suyen Passos.

Confira a seguir!

Índice

O preconceito: “Age Shaming” e suas manifestações sutis

O etarismo, também conhecido como “Ageísmo” ou “Idadismo”, consiste em discriminação baseada na idade. Este tipo de preconceito frequentemente passa despercebido, influenciando decisões e interações no ambiente de trabalho. 

Confira algumas frases que manifestam o etarismo sem percebermos:

  • “Ela não tem idade para isso”
  • “Você nem parece que tem 50 anos”
  • “Você devia ser lindo quando era mais novo”

A vergonha ao dizer a idade, no “Age Shamming”, ou a pressão para associar juventude à beleza e vitalidade perpetua esse fenômeno, criando um ambiente onde indivíduos que não se encaixam nos padrões de juventude muitas vezes são subestimados e excluídos. 

Segundo o relatório da ONU sobre discriminação por idade de 2021, aproximadamente 6,3 milhões de casos de depressão estão ligados ao envelhecimento, sendo o “Etarismo” um dos contribuintes para essa estatística alarmante. 

Confira o relatório clicando aqui.

Mercado de Trabalho Competitivo

O mercado de trabalho moderno é uma arena altamente competitiva, onde profissionais de todas as faixas etárias lutam por oportunidades e reconhecimento. No entanto, o etarismo frequentemente permeia esse cenário, prejudicando diretamente as perspectivas de carreira dos mais velhos. 

O estigma associado à idade frequentemente resulta em profissionais experientes sendo subestimados ou até mesmo excluídos de oportunidades de crescimento e liderança. 

Renata Guerra falou sobre sua experiência de atuar com uma idade mais avançada:

“É um desafio, porque o etarismo é uma realidade no mundo corporativo. É necessário se reinventar e encontrar novos caminhos.”, diz Renata ,com 56 anos.

Com as mulheres, o Etarismo é ainda mais predominante, pois já com a desigualdade de gênero, as mulheres sofrem com a pressão estética, fazendo com que cabelo brancos, rugas e entre outros sinais de envelhecimento sejam abomináveis

Como o Etarismo afeta o Profissional?

O impacto do etarismo sobre os profissionais vai além da superfície, gerando repercussões emocionais, psicológicas e até mesmo físicas. A rejeição constante e a marginalização baseada na idade podem corroer a autoestima, levando à insegurança e à perda de confiança. 

Sentimentos de inadequação podem se transformar em um ciclo de desesperança e frustração, resultando em problemas de saúde mental, como a depressão.

“Precisamos enfrentar e superar desafios diários, como a saúde física, mental, emocional, espiritual e financeira, ao mesmo tempo em que nos deparamos com inevitáveis, imprevisíveis e repentinas mudanças, quer seja nas relações pessoais ou as enfrentadas no mercado de trabalho.”, relata Mauro Wainstock.

A busca por oportunidades profissionais pode se tornar uma fonte de angústia, à medida que o etarismo resulta em rejeições recorrentes e a sensação de impotência cresce. Além disso, a segregação social proveniente do preconceito etário pode levar ao isolamento, negando aos profissionais a oportunidade de interações significativas e agravando o estresse emocional.

A conscientização sobre os impactos do etarismo é crucial, não apenas para promover a igualdade, mas também para proteger a saúde mental dos profissionais. Ao enfrentar essa questão, podemos construir ambientes de trabalho inclusivos, onde a experiência seja valorizada independentemente da idade, permitindo que todos os profissionais prosperem plenamente.

Mulheres e o Etarismo

Enquanto o etarismo é uma realidade que afeta diversos grupos, as mulheres frequentemente enfrentam uma carga desproporcional dessa forma de preconceito no mercado de trabalho. Muitas vezes homens mais velhos são vistos com maior respeito por sua experiência, enquanto as mulheres mais maduras frequentemente se encontram em uma situação contraditória.

Como por exemplo a pressão estética em relação a juventude como um sinal de beleza, pressionando as mulheres a permanecerem com uma aparência jovem e vital, ao mesmo tempo que enfrentam a discriminação etária. Essa dualidade de expectativas pode gerar um ambiente desafiador e prejudicial.

Essa disparidade entre mulheres e homens se manifesta em diversos níveis, já que em muitos casos, mulheres mais maduras enfrentam obstáculos ao tentar assumir posições de liderança, sendo subestimadas em suas capacidades devido à idade, por exemplo. 

“As habilidades e as competências não têm vínculo com idade, signo, gênero, raça, religião, etnia, estado civil, profissão ou com o local em que a pessoa vive. Mas com os valores que interiorizou, a educação que obteve, os aprendizados que absorveu, a cultura que adquiriu, os erros que cometeu, os obstáculos que superou, enfim as vivências que acumulou.” diz Mauro Wainstock.

A pesquisa feita pela Global Learner Survey, em 2020 revela que 74% das mulheres entrevistadas relataram ter sofrido discriminação etária ao buscar oportunidades de carreira.

É crucial reconhecer e desafiar a interseção entre o etarismo e a pressão estética, buscando criar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso para profissionais de todas as idades e gêneros.

Afinal, projeções do IBGE indicam que, até 2040, mais de 30,5 milhões de mulheres no Brasil terão 60 anos ou mais, comparado a 23,9 milhões de homens. Com uma expectativa de vida de 76 anos, é evidente que profissionais maduros ainda têm muito a oferecer no mercado de trabalho.

Mercado Imobiliário valoriza a experiência de homens e mulheres com mais de 50 anos

O mercado imobiliário emerge como um setor que valoriza a experiência e a transmissão de confiança de homens e, principalmente, mulheres com mais de 50 anos: Os “50+”. Ao contrário de outros campos que perpetuam preconceitos etários e apesar do mercado imobiliário oferecer oportunidades para profissionais de todas as idades, neste mercado os cabelos brancos são encarados de forma positiva, transmitindo confiança e seriedade em transações tão relevantes como a compra e venda de um imóvel. 

A maturidade dos 50+ traz consigo uma compreensão mais profunda das necessidades dos clientes, a bagagem acumulada ao longo dos anos, tendo inclusive passado por experiências imobiliárias como clientes, já tendo se mudado mais de uma vez, seja alugando ou comprando..

“Você deve estar atento para a sua valiosa bagagem, acumulada em vários anos de carreira, seu potencial e seus diferenciais. A reinvenção não precisa começar aos 40 anos, mas quando você quiser. Abraçar uma nova carreira pode ser uma alternativa.”, diz Mauro Wainstock, sobre como o profissional precisa ter autoconhecimento para se reinventar e abraçar uma nova carreira.

No mercado imobiliário, pessoas com mais de 50 anos, com filhos já crescidos ou mesmo sem filhos, podem se dedicar 100% a uma atividade dinâmica, ampliar network, explorar horários flexíveis e desfrutar da liberdade na execução das tarefas, abrindo portas para uma carreira gratificante e muito bem remunerada.

Além disso, a experiência acumulada é grande aliada do profissional no mercado imobiliário, com diz Renata Guerra:

Acredito que o mercado imobiliário é uma grande oportunidade para quem possui uma idade mais avançada, aqui não importa a idade, o céu é o limite!”, responde Renata Guerra.

Cases de Sucesso no Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário é um campo onde a experiência é verdadeiramente valorizada, e a HomeHub emerge como uma prova viva desse princípio. 

Através de sua visão inovadora e compromisso com a inclusão, a HomeHub destaca como o setor imobiliário é um ambiente acolhedor para profissionais de todas as idades. 

Um exemplo notável em nosso portfólio são as franqueadas Sônia Pirá e as já citadas Renata Guerra e Suyen Passos, que mesmo com uma idade mais avançada, alcançaram notável sucesso e inspiram a todos nós.

Na esteira das restrições impostas pela pandemia, Sônia Pirá, 65 anos, enfrentou um ano encurtado, mas sua resiliência brilhou ao recuperar rapidamente o investimento inicial com seu primeiro negócio sob a bandeira da HomeHub.

Desde então, ela embarcou em uma série de empreendimentos bem-sucedidos, alcançando um retorno impressionante de 364% do investimento inicial. Além de se expandir no cenário digital, Sônia também gerou receita por meio de crédito imobiliário, demonstrando que a idade não é uma barreira para o sucesso. Confira seu case de sucesso completo:

Além de Sônia, Suyen se destaca por já atuar no mercado de trabalho há 43 anos, e mesmo com a idade mais avançada de 61 anos, Suyen se diz apenas continuar vivendo sua vida normal, afinal ,com a credibilidade de sua experiência de mercado imobiliário, as chances de sucesso são ainda maiores.

O conhecimento adquirido no setor do mercado imobiliário trás muita aplicação, profissionalmente falando, no ato de vender um imóvel.”, afirma Suyen, franqueada da unidade HomeHub Corcovado.

Renata Guerra, franqueada da HomeHub Parque Guinle, nos diz quais são essas aplicações:

O conhecimento adquirido durante a vida é uma fonte valiosa de habilidades e vantagens, como a capacidade de resolução de problemas, habilidades de comunicação, a tão falada “Resiliência”, maturidade parar aprender com o erros e se adaptar as mudanças.”, diz Renata.

Confira o case de suceso de Renata Guerra:

HomeHub

A HomeHub é uma imobiliária que abraça profissionais experientes com uma abordagem inovadora e inclusiva. Através de projetos de capacitação e modelos flexíveis de franquia, a HomeHub cria um espaço onde a experiência é um ativo essencial. 

A empresa oferece dois modelos de franquia para atender às necessidades individuais dos franqueados: o modelo HomeBroker, que permite a atuação remota e independente, e o modelo Office, para aqueles que desejam liderar equipes em um ambiente físico.

Além disso, as unidades da HomeHub recrutam, com frequência, profissionais que queiram se tornar corretores associados. Através de um programa de treinamento e capacitação, esses profissionais aprendem tudo o que precisam até se tornarem especialistas no mercado imobiliário. 

Com uma visão de futuro e um respeito genuíno pela experiência, a HomeHub constrói um ambiente onde profissionais de todas as idades podem prosperar, como aconteceu com a Sônia. Seja você um indivíduo que busca flexibilidade ou alguém que deseja liderar, a HomeHub oferece oportunidades para transformar a experiência em sucesso duradouro. 

Para conhecer mais sobre os modelos de franquia e as vagas de corretor(a) associado(a), clique aqui!

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