Mercado Imobiliário

Crédito Imobiliário: financiamento para construção e compra de imóveis cai outra vez em Outubro

O financiamento para construção e compra de imóveis atingiu R$ 14,7 bilhões em Outubro de 2022, o que representa mais uma pequena queda, desta vez de 8,8% com relação a setembro. Apesar do terceiro mês seguido de queda, desde o pico de julho, o volume de crédito imobiliário se manteve em um patamar acima de R$ 14 bilhões por mês.

Ainda assim, segundo a ABECIP,  associação brasileira das entidades que oferecem essa modalidade de crédito, foi o segundo melhor mês de Outubro da história.

Para entender melhor o panorama mensal sobre crédito imobiliário, a HomeHub segue com o compromisso de trazer informações atualizadas para você. 

Continue a leitura deste artigo e confira a análise realizada pelo setor de inteligência de mercado da HomeHub.

Índice

• Financiamento para construção e compra de imóveis em Outubro: Volume

Em outubro, o volume de crédito imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), para construção e compra de imóveis, atingiu R$ 14,7 bilhões, ficando 8,8% abaixo do registrado no mês de Setembro. 

Na comparação com Outubro do ano passado, o volume financiado registrou queda de 14,2%, se aproximando do resultado de 2020. Esse foi o segundo melhor resultado de Outubro da história até agora.

• Financiamento para construção e compra de imóveis em Outubro: Quantidade

Nesse período foram financiados 59,3 mil imóveis, ficando 4,1% abaixo do registrado em setembro. Esse movimento demonstra mais uma vez a desaceleração do mercado, já que esse é o quarto mês consecutivo de queda e permanecendo fora do patamar de 70 mil imóveis financiados por mês registrado nos meses de maio, julho e agosto.

Em relação a outubro de 2021, a queda foi de 16,6% na quantidade de imóveis financiados, também sendo o segundo melhor mês de outubro da história e bem acima do recorde anterior, registrado em 2014.

• Financiamento para construção e compra de imóveis: Janeiro a Outubro/2022

No acumulado do ano, o volume financiado foi de R$ 151,2 bilhões, ficando 12% abaixo do mesmo período de 2021. Mais uma vez, foi o segundo melhor resultado da história para os primeiros 10 meses do ano. Esse valor praticamente equivale à soma dos anos de 2019 e 2020 (R$ 155 bilhões).

Os números mostram uma desaceleração do crédito imobiliário em relação ao patamar recorde registrado em 2021, mas é importante notar que o volume financiado em 2022 (de janeiro a outubro) é significativamente maior que todos os resultados de 2014 a 2020.

Foram financiadas 618,9 mil unidades nos primeiros 10 meses do ano, com queda de 15,7% em relação ao mesmo período de 2021.

• Financiamento para construção e compra de imóveis: Acumulado em 12 meses

O volume de crédito imobiliário acumulado nos últimos 12 meses (terminados em outubro) atingiu R$ 184,8 bilhões, o que representa uma pequena queda de 0,9% em relação ao mês anterior e mantendo-se em patamar elevado historicamente. 

Seu ponto máximo ocorreu em janeiro (R$207,7 bi), após isso, foram 9 meses consecutivos de queda no volume acumulado em 12 meses.

Quando comparado com os 12 meses terminados em outubro de 2021, a queda é de 9,1%.

• Médias móveis do volume mensal de crédito imobiliário tem primeira pequena queda

Em um movimento crescente desde Março, a média móvel de 3 meses teve sua primeira pequena queda em outubro, saindo da casa dos R$ 17 bilhões/mês para R$ 15,9 bilhões/mês. Enquanto a média móvel de 6 meses permaneceu em alta, chegando a R$ 16,4 bilhões/mês em Outubro.

• Crédito imobiliário para Construção ou Aquisição: Distribuição

Em 2022, de janeiro à Outubro, 24% dos recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) foram destinados ao financiamento para construção e 76% para aquisição de imóveis, representando um aumento da participação da construção em relação ao ano passado.

• Crédito imobiliário para Construção ou Aquisição: Volume

A média móvel de 6 meses do volume de crédito para aquisição subiu pelo quinto mês seguido, enquanto a média móvel para construção se encontra no maior patamar desde o início da série histórica. 

• Taxa de juros x Inflação

O gráfico acima mostra que a inflação segue perdendo força, caindo para 6,47% nos últimos 12 meses terminados em Outubro. Depois de uma longa sequência de elevação da taxa Selic, o Banco Central manteve em 13,75% na última reunião do Copom.

• Conclusão

Após a definição das eleições presidenciais e as primeiras declarações do novo governo sinalizando um maior gasto público, o mercado financeiro passou a elevar as expectativas de inflação, o que leva a crer que a taxa de juros permanecerá em nível elevado por mais tempo do que o previsto inicialmente.

Caso este cenário se concretize, provavelmente veremos o crédito imobiliário desacelerando ainda mais nos próximos meses. 

A definição da equipe econômica terá um importante peso sobre essas expectativas de inflação e taxa de juros. A conferir.

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